
IDENTIDADE ------ CHRISTAL GALERIA ------ 04/11/2020

Um cristal é um sólido no qual os constituintes, sejam eles átomos,
moléculas ou íons, estão organizados num padrão tridimensional
bem definido, que se repete no espaço, formando uma estrutura
com uma geometria específica.
Em química e mineralogia, um cristal é uma forma da matéria na
qual as partículas constituintes estão agregadas regularmente,
criando uma estrutura cristalina que se manifesta macroscopicamente
por assumir a forma externa de um sólido de faces planas regularmente
arranjadas, em geral com elevado grau de simetria tridimensional.
Embora o termo cristal tenha um significado preciso no âmbito da ciência dos materiais e da física do estado sólido, em linguagem coloquial o termo é utilizado de forma muito abrangente para designar objetos sólidos que apresentam características de brilho e forma bem marcados, em geral associados a formas geométricas simples. Se alguns são cristais, como o gelo, a neve e o sal de cozinha, outros são na realidade vítreos, isto é são compostos por materiais cujos átomos não apresentam qualquer ordenação específica.
Apesar de em geral o arrefecimento de uma substância conduzir à formação de cristais (isto é à cristalização), tal não é uma verdade universal. Misturas de substâncias muito heterogéneas raramente cristalizam e em alguns casos o arrefecimento pode ser tão rápido que as moléculas ou átomos perdem mobilidade antes de poderem atingir a posição correta na malha cristalina. Um material não cristalino, como o vulgar vidro, não apresenta ordenação espacial dos seus átomos ou moléculas ao longo de distâncias consideráveis, face ao raio desses átomos ou moléculas, pelo que é denominado amorfo ou vítreo. Estes materiais são em geral denominados sólidos amorfos, sendo um exemplo geológico conhecido a obsidiana.
Na linguagem corrente e no comércio, a palavra cristal é utilizada para designar vidros de elevada transparência e qualidade, genericamente comercializados como cristais. Estes cristais de vidro não são mais do que vidro com um elevado teor de óxido de chumbo, os quais, como vidros que são, não têm estrutura cristalina, já que neles os átomos não apresentam qualquer forma de arranjo regular. Tais vidros, apesar de denominados cristais, não podem de forma alguma ser considerados um cristal.

Célula unitária da estrutura de um cristal de sal (NaCl).
Note-se a ordenação dos átomos.
O local, o contato com os elementos e a integração de todas as particularidades, são responsáveis para a formação da unidade.

Num cristal a posição de cada um dos átomos,
moléculas ou íons que o constituem, que para
economia discursiva passaremos a designar
(de forma menos correta) por partículas, é
determinada pelas posições ocupadas já existentes.
Assim, no momento de cristalização, a partícula
forma com as suas vizinhas um conjunto de ligações
químicas (de qualquer tipo, indo das iônicas às
ligações fracas) que determina a posição espacial
que tenderá a ocupar.
Em resultado desse processo, forma-se uma
estrutura tridimensional, mantida de forma mais
ou menos rígida pelas ligações entre partículas,
que se vai progressivamente propagando no espaço,
formado assim um sólido que tenderá, pela
expressão macroscópica desta ordenação interna,
a ter uma forte tendência para a simetria. São esses
os sólidos a que chamamos cristais.
As estruturas cristalinas ocorrem em todos
os tipos de materiais com todo o tipo de ligações
intermoleculares e interatómicas.




















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